
Em 1929, quando começava a ascensão de Hitler ao poder, a crise da Grande Depressão tinha causado desemprego maciço.
Em 1922/1923, a Alemanha tinha enfrentado uma hiper inflação, em que já não existia mais papel moeda disponível, tão rápido se desvalorizava. O Governo passou então a carimbar papel e muitas vezes a dona de casa levava uma sacola cheia dessa “ordem de pagamento” à mercearia para comprar uma ração diminuta de manteiga.
As humilhações do Tratado de Versalhes, de 1919, quando os aliados retiraram até locomotivas, trilhos e fábricas inteiras da Alemanha, calavam fundo na alma do alemão. O apoio do povo aos socialistas levou a alta burguesia alemã, os empresários e o clero, a apoiarem a extrema direita, representada pelo Partido Nazista.
Depois de passar mais de uma década com apenas 12 representantes no parlamento, os Nazistas conseguiram 170 deputados e alçaram finalmente Hitler ao poder. Ele começou uma guerra que consumiu quase 60 milhões de vidas, a grande maioria de civis inocentes.
Foi assim que Lênin subiu ao poder na Rússia, em 1917, depois que milhares morreram na guerra de 1914. Foi também assim que Benito Mussolini assumiu um governo totalitário em 1922, também depois da guerra e de uma total desorganização das instituições italianas.
Fidel Castro assumiu o poder em 1954 depois que o ditador Fulgêncio Batista transformou Cuba em um grande cabaré, onde a máfia norte-americana instalou seu cassinos e suas casas de tolerância. Era um nacionalista e se tornou um marxista pelo apoio da Russia, que comprava o açúcar e fornecia os bens necessários depois do bloqueio imposto pelos EUA.
A história se repete com pontualidade. No Brasil, Vargas, depois de uma revolução sem combates, assumiu poderes totais e ficou por 15 anos no poder e depois mais 4 como presidente eleito.
Com quase 15 milhões de desempregados e mais 10 milhões de jovens desocupados, que não conseguem o primeiro emprego, cerca de 25% da população economicamente ativa; a indústria e o comércio estagnados e uma crise financeira sem precedentes, o Brasil está preparado para o seu próximo messias: que tanto pode ser Lula ou, ainda pior, bolsonaros, malafaias e dórias.
O Brasil merece o País que tem. E estamos de coração aberto para um regime de força, debaixo do tacão de um presidente incapaz, de um parlamento corrupto e de uma justiça vil.
Parabéns, Brasil. Te aguardamos redivivo e democrático daqui a duas décadas.

Parabéns !! belo texto com verdades verdadeiras