MATOPIBA poderá ter chuvas abundantes se o fenômeno “La Niña” prosperar

Foto Uau Mais

Em janeiro, o Centro-Oeste deve receber chuvas em grande volume, enquanto o Sul e o Sudeste poderá contar com a presença de veranicos. A condição seria favorável para a região do Matopiba, que vem sofrendo com os efeitos climáticos – neste ano, a região terá um padrão de chuvas favorável.

O professor Expedito Rebello, meteorologista do Inmet, traz um alerta importante para os produtores que estão se preparando para a próxima safra: há uma possibilidade de ocorrer o retorno do La Niña.

Por enquanto, a presença do fenômeno é apenas uma projeção baseada na existência de águas mais frias no Oceano Pacífico, próximo ao Peru e ao Equador. Entretanto, quem define essa presença são as correntes de vento, que podem sofrer alterações daqui em diante.

O La Niña é um fenômeno bastante temido, uma vez que ele corta as chuvas do Sudeste e do Sul do país. Em suas últimas ocorrências, ele trouxe vários transtornos para a produção agrícola.

De acordo com os modelos de Rebello, as chuvas devem voltar ao Sul e ao Sudeste somente no final de outubro, com uma melhora mais expressiva no quadro em novembro. Isso gera um dilema para aqueles produtores que desejam plantar mais cedo, como no estado do Paraná, cujo plantio estará liberado a partir de 10 de setembro, ou para aqueles que desejam fugir da ferrugem asiática. O Paraguai e o norte da Argentina também devem sofrer essa influência.

Mesmo que a certeza de ocorrência do fenômeno ainda não seja de 100%, as chuvas não devem se fazer presentes nestes locais a partir de setembro. Há uma configuração típica de irregularidade das chuvas em seis modelos apresentados pelo meteorologista. Do Notícias Agrícolas.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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