O NOAA, o Serviço Nacional de Clima dos Estados Unidos, atualizou suas previsões sobre o La Niña e aumentou as chances de o fenômeno se desenvolver para um percentual de 55% a 60% durante o período de primavera/verão do hemisfério sul e outono/inverno do norte.
O fenômeno, esfriamento das águas do oceano Pacífico Equatorial, ao contrário do fenômeno El Niño, causa chuvas no Norte/Nordeste do Brasil e falta de chuvas no Sudeste/Sul do País, onde se concentram as maiores lavouras de verão
Durante o último mês, as águas do oceano Pacífico seguiram esfriando, ficando quase abaixo da média de neutralidade climática, reforçando a possibilidade de ocorrência do fenômeno.
É um ano propício para o sertão virar mar. E estamos precisando: este é o ano mais seco da última década no Nordeste, o que pode ser provado pela diminuição dos rios da grande bacia hidrográfica do São Francisco e pela vazão do grande rio da integração nacional.
Devido à falta de chuvas em grande parte do estado da Bahia, o governo publicou nesta quinta-feira (14), no Diário Oficial do Estado, a situação de emergência em 173 municípios.
O decreto segue instrução normativa do Ministério da Integração Nacional, que estabelece critérios para a decretação de emergência nas cidades, nos estados e no Distrito Federal.
Veja no vídeo acima imagens do Rio em 2014, em Pirapora, na divisa de Minas com a Bahia, que já se anunciava como a maior seca dos últimos 100 anos. Nos últimos três anos a seca só se agravou, com chuvas inconstantes nas cabeceiras do São Francisco.
