
Redução de chuvas foi o tema central na Abertura Nacional do Plantio da Soja, que aconteceu em Goioerê (PR) e foi liderada pelo diretor da Somar Meteorologia, Paulo Etchichury, conforme matéria do Canal Rural.

Durante seu painel, o executivo explicou o que está influenciando para esta falta de chuvas. “Os oceanos estão com a temperatura das águas mais frias que o normal para o período. A consequência disso é justamente a diminuição das chuvas no decorrer do inverno”, conta ele. “Mas, ainda não podemos dizer que se trata de um La Niña, no qual os efeitos são parecidos.”
As previsões para o Matopiba não são boas até o final do ano:
“Para a região conhecida como Matopiba, a previsão é de que as chuvas demorarão ainda mais. Para meados de dezembro, inicio de janeiro. O especialista destaca no entanto, que se o produtor aguardar as chuvas para plantar, as chances de se dar bem no ano são boas.
O grande problema será mesmo o atraso no plantio. Depois, nas outras fases, o clima deve ser parecido com o ano passado e favorável para a soja. A condição não é ideal, mas de certa forma o produtor terá boas condições para o desenvolvimento da lavouras, já que em fevereiro e março a região terá boas chuvas para fechar o ciclo da lavoura.”
A esperança para o Rio São Francisco que, no reservatório de Sobradinho estava apenas com 6,34% nesta quinta-feira, são as chuvas no centro de Minas Gerais, em suas nascentes.
O aumento das temperaturas aumenta também a evaporação ao longo do curso do rio, além do lógico aumento do consumo de água para dessedentação humana, animal e para a pequena irrigação.

E no nosso Maranhão como será?