De acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA, divulgada nesta terça-feira (19), o governo Michel Temer tem a pior avaliação história da pesquisa, com aprovação de apenas 3,4% dos brasileiros entrevistados, sendo que 75,6% o avaliam como negativo.

Quando a avaliação é pessoal, o índice de rejeição só aumenta, batendo o nível mais baixo da série, iniciada em 2011: 84% dos entrevistados desaprovam Temer. Em fevereiro, eram 62%.
Desde que assumiu o poder, por meio de um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, o índice de reprovação a Temer cresce. Em junho do ano passado, após o impeachment, a rejeição era de 40%. Depois, o índice subiu para 51%, 62%, e agora está em 84%.
Consequentemente, a aprovação caiu de 34% em junho para 32% em outubro. E depois despencou para 24%, em fevereiro e 10% neste mês de setembro.
Não consegui descobrir a margem de erro da pesquisa, mas se for de 4%, por exemplo, Temer pode ou não ter os 3,4% de aprovação. Vai ver só a bela recatada do lar e o Trump estão satisfeitos.
Mesmo com essa aprovação bisonha, Temer só teme mesmo, nos dias de hoje, que Geddel, o colecionador de reais e dólares, envolva-o numa delação premiada.
Mesmo assim, tem outro componente importante: quem será o magistrado, da primeira instância da Justiça Federal, que permitirá a delação.
Enquanto isso, panos quentes providenciais no Supremo e na PGR. Se não existe mais acusador, nem bambu para fazer flechas, Temer ainda terá o desprazer de passar a faixa presidencial para um adversário.
Temer não comprometeu apenas 13 anos de governos progressistas. Desintegrou, também, a direita reacionária e revisionista para mais duas décadas. E desarticulou qualquer pretensão da mesma canalha peemedebista manter-se no poder, como vinha fazendo desde o final do primeiro mandato de Lula da Silva.

Essa “multidão” de apoiadores devem ser da cúpula do MBL que descobriu rapidamente como funciona a velha política e uns perdidos que opinam aqui em uma defesa apaixonada dos atos políticos e econômicos do temeroso.