
O comando do Exército brasileiro não deverá punir o general Antonio Hamilton Mourão. Na sexta-feira passada (15/9) em uma palestra promovida pela maçonaria, em Brasília, o general disse que “seus companheiros do Alto Comando do Exército” entendiam que uma intervenção militar poderia ser adotada, caso o Poder Judiciário não solucionasse o problema político do País, envolto em um mar de lama de corrupção.
Nesta madrugada, em entrevista ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, o comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, minimizou as declarações de Mourão e disse que ele não será punido, sob argumento de que é necessário contextualizar a fala dele, que se deu em um ambiente fechado, após ter sido provocado. “Ele (Mourão) não fala pelo Alto Comando, quem fala pelo Alto Comando e pelo Exército sou eu”, emendou.
Depois do ocorrido, nos reunimos e conversamos para deixar tudo às claras, disse Villas Bôas, filho de pai nordestino e mãe gaúcha, nascido em Cruz Alta, Rio Grande do Sul.
Villas Bôas deixou claras a sua forte formação legalista. E afirmou:
“A ditadura nunca é melhor”.
Referindo-se aos governos militares a partir do golpe de 64, disse que “é preciso entender o momento na circunstância em que o fato ocorreu, com Guerra Fria e polarização ideológica”.
“Hoje, diz o General, o País tem instituições amadurecidas e um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a sociedade de ser tutelada.” Veja mais no portal Metrópoles.
