Só na terça-feira Michel Temer deve deixar o Hospital Sírio-Libanês. As complicações na próstata de Temer são recidiva de outra intervenção realizada há 7 anos.
O urologista Miguel Srougi, que foi responsável pelo procedimento, no Hospital Sírio-Libanês, afirmou que o procedimento é comum em quem já passou por cirurgia na próstata.
No caso do presidente, a operação foi realizada há 7 anos.
“Todo homem que opera a próstata está sujeito a apresentar sangramentos. De quarta para quinta, ele teve um quadro de sangramentos e retenção urinária e foi colocada uma sonda na bexiga, em Brasília. É desconfortável ficar 2, 3 dias com esta sonda e ela precisava ser removida”, explicou.
Srougi afirma ainda que um exame preliminar feito antes da cirurgia constatou que a próstata do Presidente tinha voltado a crescer e formou uma rede de vasos sanguíneos. Esse conjunto de coágulos de sangue obstruía a uretra e teve que ser retirada, para evitar que Temer voltasse a ter sangramentos.
