Vereador Márcio Rogério profere candente discurso sobre o episódio de Correntina

O vereador Márcio Rogério, advogado e legalista, proferiu, na 31ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores, um discurso que parece traduzir toda a indignação do agronegócio com a invasão da Fazenda Igarashi no dia 2 de novembro. 

Como já afirmamos, nada justifica o ato violento. No entanto somos defensores de uma profunda revisão dos graves problemas ambientais e sociais que atingem todo o Oeste baiano.

A crise hídrica que grassa em grande parte das regiões setentrionais do País no traz a certeza de que a água deve ser controlada pelo Estado, no interesse de todos e não de uma pequena parcela da população.

 

 

 

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

6 comentários em “Vereador Márcio Rogério profere candente discurso sobre o episódio de Correntina”

  1. O direito de um termina onde começa o direito do outro, mas nunca jamais no exercicio arbitrário das proprias razões como bem ponderado pelo Edil.

  2. Quando o estado esta vendido como o nosso só resta apelar para força, ou para alguém parece razoável retirar 180 milhões de litros de água por dia de um rio ? todos sabem que essas licenças e outorgas são compradas, feitas sem nenhum estudo ou se tem estudo é feito pelos próprios interessados. Resido em Barreiras a 37 anos, nunca vi o nível do rio tão baixo, ai vão falar que é uma época de seca, concordo, porem basta olhar para o rio e ver que isso não pode ser normal, mesmo com essa seca não tem como estar tão baixo, não se navega nem de canoa mais.

  3. Mas nobre vereador infelizmente o Brasil está encaminhado para a lei mencionada por vossa senhoria, porque tem pessoa hoje no país que não conseguir ter acesso a justiça e quando tem acesso a mesma não funcionar só para os ricos, caso em Correntina creio eu, que os moradores talvez não foram ouvidos pelo o órgãos competentes que estão aparelhado pela política vagabunda que está implantada no Brasil, sei que nada justiça a violência, mas se o Brasil não for um país mais igualitários como se prega mas nunca existe, a coisa pode piora, fatos como estes pode vira rotinas e ainda teremos saudades do tempos de hoje.

  4. Vejo muito mimimi pelos fatos ocorridos em Correntina, mas, de fato, não constitui uma grande violência a apropriação de um bem essencial e vital para todos, principalmente para as comunidades que dependem única e exclusiva dessa fonte de água para sobreviver e ter alguma renda, por alguns poucos? O interesse de uma única empresa pode fazer frente a de toda uma população? A reação popular certamente foi o estouro de uma panela de pressão que se arrastava sem solução por parte do poder público que ao que parece fez a opção por um lado, ainda que pareça ser também parte do problema. Violência é errado? Sim, claro. A população deveria esperar eternamente por uma solução pacífica?
    Provavelmente esperariam por toda a eternidade.

  5. Não sou favorável à violência, penso que um protesto bem elaborado poderia surtir melhor efeito e respeitando ambos os direitos. Concordo com o Exmo. Vereador que a luta correta é dos argumentos, mas e quando a Lei se afrouxa e a sentença nunca sai?
    É por isso que sou a favor de uma possível intervenção militar no país. Há anos que se fala em reforma política, reforma de lei criminal e nada, nada alem de alem de argumentos ao vento.
    Por isso, alguns – não falo todos porque existem baderneiros – movimentos desse tipo só estão cansador de esperar pela vitória de um argumento.

    1. Favor reconsiderar “Cansados” em lugar de “cansador” na linha 09; e a desnecessária repetição de “alem de” na linha 07

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