São inúmeros os danos causados pela chuva de ontem ao longo das obras do canal do rio dos Cachorros ou Ponta D’Água.
Cerca de 70 famílias ainda estão desalojadas na localidade, por causa das intensas chuvas em fevereiro deste ano.
O Instituto Climatempo informa que choveu 39 mm na cidade e a estimativa é de que novas chuvas continuem até domingo.
O que os nobres gestores de Luís Eduardo Magalhães precisam entender é que não basta alargar e consertar o canal, que recolhe as águas de uma grande região, entre a Cidade Universitária e o divisor de águas da BR 020. E se já gastaram muito – R$3.500.000,00 é o valor estimado das obras – ainda vão gastar muito mais. O que é necessário é implantar o esgoto pluvial em toda a cidade e conduzi-lo, através de dutos para jusante do rio.
Isso custaria algo em torno de 35/40 milhões de reais – já foi orçado no governo Humberto Santa Cruz – e está fora das possibilidades do Município. Com a crise miudinha que vive o Governo Federal também se torna muito difícil sair de lá.
Como solução definitiva, está a micro e macro drenagem de grandes bairros e desapropriar os imóveis situados ao longo do canal. Isto seria também outra solução de pouca viabilidade econômica. O plano seria transformar as cabeceiras do rio e as margens ampliadas em um grande parque, reflorestado, que assim absorveria grande parte das águas. Ao menos, em 2011, esse era o pensamento do então ministro da Integração Social. Leia aqui reportagem de O Expresso.
Veja aqui quais eram os planos iniciais, há mais de 6 anos, para micro e macro drenagem da cidade.
