
Ver o senador morto-vivo Aécio Neves expulso da convenção do tucanato, ontem, em Brasília, reacende uma chama de esperança daqueles tempos de Mário Covas, em que os peessedebistas eram os peemedebistas autênticos.
É claro que em todos os partidos existem próceres de boa fé e honestos. Mas nestes tempos de radicalização da política, o ato significa um ponto de recomeço. Não que o presidente eleito do PSDB, Alckmin, o Santo, seja um primor de político ético. Repousam sobre suas gestões acusações graves de malfeitos na Merenda Escolar, no Anel Viário de São Paulo e do cartel dos trens suburbanos.
Essa minoria que brigou, jogou cadeiras e vaiou na convenção do PSDB não deixa de ser uma pequena dose de alvejante na história recente do partido.
