
Dá a impressão que os militares, principalmente os da Aeronáutica, deram meia volta, volver, no negócio de transferência das ações da Embraer. A maior parte das ações já está em mãos de empresas estrangeiras, mas o controle da operação ainda é dos brasileiros.
O desenvolvimento do Super Tucano, que também é fabricado nos EUA e principal aeronave de ataque ao solo no Brasil, bem como o jato de transporte militar KC 390, parece interessar diretamente aos militares da Aeronáutica e Exército.
Temer declarou hoje:
A participação estrangeira na Embraer é muito intensa, se nesta altura ampliasse a participação estrangeira, tanto melhor. Mas não há a menor cogitação de vendermos o controle para outra empresa”, afirmou.
Questionado se o governo utilizará o poder da “golden share” para vetar a operação, Temer disse que o assunto ainda não chegou a seu gabinete oficialmente. “Quando chegar a mim, examinarei”.
