Aquisição da Embraer pela Boeing tem restrições dos militares. Temer recua.

Dá a impressão que os militares, principalmente os da Aeronáutica, deram meia volta, volver, no negócio de transferência das ações da Embraer. A maior parte das ações já está em mãos de empresas estrangeiras, mas o controle da operação ainda é dos brasileiros.

O desenvolvimento do Super Tucano, que também é fabricado nos EUA e principal aeronave de ataque ao solo no Brasil, bem como o jato de transporte militar KC 390, parece interessar diretamente aos militares da Aeronáutica e Exército.

Temer declarou hoje:

A participação estrangeira na Embraer é muito intensa, se nesta altura ampliasse a participação estrangeira, tanto melhor. Mas não há a menor cogitação de vendermos o controle para outra empresa”, afirmou.

Questionado se o governo utilizará o poder da “golden share” para vetar a operação, Temer disse que o assunto ainda não chegou a seu gabinete oficialmente. “Quando chegar a mim, examinarei”. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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