Ciganos que mataram PM na Bahia são presos no Pará

Bandido anda mais que notícia ruim. Polícia baiana procurava assassinos de soldado da PM em Jeremoabo, seguindo seus rastros no Ceará, mas acabou achando-os no Pará. Jeremoabo dista quase 2.000 km de Castanhal.

Cinco homens, alguns deles de origem cigana, foram presos nesta terça-feira (26), em Castanhal, no Pará, suspeitos de envolvimento na morte do soldado da PM José Bonfim Lima. O caso ocorreu no dia 2 de novembro, após uma discussão em Jeremoabo, no norte da Bahia.

O grupo foi preso como resultado de uma operação das polícias Civil da Bahia e do Pará, que cumpriu os mandados de prisão temporária contra Gelson da Silva, seus filhos Rogério Matos da Silva e Bruno Jordão Matos da Silva, além do irmão Cosme Silva de Jesus e Carlos Daniel Santos Lima – estes dois últimos não são ciganos.

A morte do policial ocorreu em uma briga em um bar da cidade. Na ocasião, dois ciganos morreram. Segundo informações da Polícia Civil da Bahia, os homens foram encontrados em uma quitinete, em um bairro da cidade paraense.

Com eles, foram apreendidos dois revólveres calibre 38 e aproximadamente R$ 28 mil. Além de cumprir os mandados, a polícia do Pará autuou os cinco em flagrante por associação criminosa, posse ilegal de arma de fogo e uso de documento falso.

Eles agora aguardam transferência para a Bahia.

O quinteto era considerado foragido porque já havia mandados de prisão contra os suspeitos em aberto. Com o apoio da Superintendência de Inteligência (SI), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), as primeiras informações indicavam que o grupo estaria na cidade de Cascavel, no Ceará. A Polícia Civil do Ceará se integrou às investigações e, quando o cerco para localizá-los se fechava, o grupo rumou para Castanhal, no Pará, há cerca de 20 dias.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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