Tráfico de drogas é responsável por mais de 4,3 mil mortes violentas na Bahia em 2017

 

As mortes violentas – homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte – totalizaram 6.200 casos este ano, na Bahia. Os números parciais das estatísticas policiais no estado até 25 de dezembro de 2017 foi divulgado em coletiva, nesta quarta-feira (27), pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

Comparado a 2016, os dados de 2017 reduziram em 363 casos, conforme apontou a pasta. No ano passado, foram contabilizadas 6.563 mortes. A secretaria informou que a maior queda de crimes violentos foi registrada no interior do estado, onde os crimes violentos tiveram baixa de 8,8%. A Região Metropolitana de Salvador também teve queda e o índice de redução foi de 1,3%.

Em Salvador, que apresentou reduções consecutivas nos últimos anos, o índice de CVLI foi considerado estável, sendo registrado um acréscimo de 2,77%, com 37 casos a mais que o ano passado.

Segundo o secretário da SSP-BA, Maurício Barbosa, que participou da coletiva, o grande desafio da pasta para reduzir os crimes violentos é no combate à atuação das quadrilhas de tráfico de drogas, responsáveis por cerca de 70% dos CVLIs cometidos no estado.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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