Dívida da Prefeitura de LEM só cresceu depois da posse de Oziel

No dia que assumiu a Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães o prefeito Oziel Alves de Oliveira reuniu a imprensa para dizer que tinha herdado os cofres públicos com mais de 100 milhões de reais em dívidas.

Não era verdade pelo que podemos denotar da publicação recente do Diário Oficial, no dia 28 de janeiro de 2018, onde registrado pelo Prefeito, pelo Secretário de Administração e Finanças e pelo contador da Prefeitura, a dívida residual de 2016 era de apenas  R$12.569.232,15.

Provavelmente essa dívida era resultante de financiamento vincendo de contrato com a Desenbahia, agência de desenvolvimento do Estado para o asfaltamento do bairro Jardim das Acácias. Atualmente a obra está parada. Não se sabe se foi satisfeita a metragem contratada, de responsabilidade de Oziel.

Mas o que mais surpreende nas contas públicas – hoje é o último dia para envio ao Tribunal de Contas dos Municípios – é que a dívida, que tanto Oziel lamentava, só cresceu, atingindo R$14.122.973,61, talvez, proveniente do vencimento de novas parcelas de financiamentos contratados.

Os números oficiais comprovam.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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