
O governador Beto Richa (PSDB) está sendo acuado pela Polícia Federal. Nessa semana, pelo menos 18 pessoas serão ouvidas no âmbito da operação Quadro Negro, que investiga desvios na educação estimados em R$ 20 milhões. Entre os depoentes está o secretário de saúde, Michele Caputo Neto, além de assessores do governo do Paraná como Deonilson Roldo, Ezequias Moreira, e Ricardo Rached, assessores próximos ao governador Beto Richa (PSDB).
Para o ex-deputado federal e presidente estadual do PT, Doutor Rosinha, o governo estadual tem sido eficiente na corrupção. No entanto, não é para combatê-la, e sim para ser alvo de investigações. “São várias as operações em que o governo é investigado. Seja na (Operação) Publicano, ou na Quadro Negro”, enfatiza.

Rosinha comenta que visitou diversas escolas que foram construídas pela metade e “vinte milhões de reais desapareceram”. Em apenas uma das unidades investigadas pela Operação Quadro Negro, a Escola Estadual Amâncio Moro, no Jardim Social, em Curitiba, a obra foi 100% concluída. Porém, o Ministério Público apontou que houve superfaturamento na construção, que possui bancos quebrados, vazamentos e materiais de baixa qualidade. Ao todo o governo pagou R$ 2,8 milhões nesta obra.
Recursos federais de educação significa Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal. Sendo do PSDB, com jurisdição em Curitiba, onde atua o imparcial Sérgio Moro, sei não, está mais para pizza e pastelão do que eventual condenação. A corporação tucana está pronta para fazer olhos poucos e ouvidos moucos.
