A polêmica do embarque de bois vivos em Santos chega ao fim

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) acatou, na tarde deste domingo (4), em caráter emergencial, pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) para derrubar a proibição de exportar animais vivos do país, dada na última sexta-feira (2),pelo juiz federal Djalma Moreira Gomes.

Ele havia ordenado o desembarque de 25,6 mil bois a bordo do navio Nada, atracado no porto de Santos (SP), além da suspensão de qualquer remessa de gado vivo ao exterior em todo o País. As informações estão no site da Folha de S. Paulo.

A liminar da proibição da exportação de gado vivo foi pedida pela ONG Fórum Nacional de Proteção e Defesa do Animal, que alegava haver maus-tratos no transporte para a embarcação Nada. O gado foi vendido pelo frigorífico Minerva a uma empresa turca, cujo nome não foi revelado.

Segundo a AGU, o retorno dos bois ao território nacional demandaria uma operação que demoraria 30 dias, demandando o serviço de 60 pessoas e 820 caminhões. O órgão argumentou que haveria risco de trazer pragas e doenças ao país, já que a embarcação contém alimentos de origem estrangeira, aos quais o gado já foi exposto.

Os produtores recebem quase o dobro do valor da arroba do boi.  Mesmo sendo animais novos, os custos do frete e de toda a logística esses valores compensam os intermediadores – frigoríficos – e os produtores.

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

3 comentários em “A polêmica do embarque de bois vivos em Santos chega ao fim”

  1. Gente, eu sei que já passou, mais mesmo assim é um absurdo, os animais poderiam ter morrido, coitados deles.

Deixe um comentário