
A falta de chuvas nas lavouras do Rio Grande do Sul, principalmente soja e milho, já causou prejuízos aproximados de até 60% na produção esperada. No entanto, a volta das chuvas às regiões produtoras foi ainda pior para alguns produtores. O granizo em lavouras de Cruz Alta chegou a destruir 80% de alguns cultivos.
É o fenômeno La Niña em toda a sua extensão. No ano de 2002 choveu muito, quase sem parar, até a safra em abril de 2003 no Rio Grande do Sul. De repente, o tempo abriu, na época da colheita e uma seca contínua, de quase 12 meses, fez com que os produtores nada colhessem em 2004, abandonando as culturas na lavoura. O fenômeno agora se repete, com menor intensidade, beneficiando produtores do Centro Oeste, Norte e Nordeste.
Na Argentina, que na safra de 2017 perdeu soja por enchentes do rio Paraná, agora perde safras de milho e soja por seca intermitente.
