A esta altura do campeonato, políticos de todos os matizes estão exorcizando a intervenção militar no Rio de Janeiro.
Ninguém é capaz de conceber que Michel Temer e Pezão sejam os autores da aventura institucional de cercar o Rio de Janeiro com as forças armadas e controlar o que restou da Polícia Civil e da Polícia Militar.
O carnaval e os crimes comuns cometidos no período foram a desculpa. A Globo apoiou, como fez em 1964, depois que foi desmoralizada em pleno carnaval. Sempre flutuando e sobrenadando as crises como detritos na orla da maré baixa.
O jornal O Globo, em sua página na internet, anuncia com entusiasmo juvenil:
“Intervenção no Rio terá tanque nas ruas, policiamento ostensivo, bloqueio de vias expressas e varredura em presídios.”


