Jornalista chama Lúcio Vieira Lima de ladrão e vagabundo

O deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima (MDB) provou da sabedoria popular de que ‘quem diz o que quer, ouve o que não quer’, após responder com ironia a questionamento da rádio Band News Salvador sobre sua expectativa para o processo que pede cassação de seu mandato no Conselho de Ética da Câmara.

“Tenho que esperar manifestação oficial. Com todo o carinho, não tome como grosseria, até porque não me consta aqui no regimento da Câmara que a Band News é porta voz do Conselho de Ética”, respondeu o deputado.

Ao vivo no jornal da manhã, no dia de ontem, o âncora Ricardo Boechat chamou o emedebista de ‘ladrão’ e ‘vagabundo’, e disse que ele ‘devia estar’ com seu irmão ‘pilantra’, Geddel Vieira Lima, preso na Papuda, em Brasília.

“Oh deputado, se a Band News fizesse parte do Conselho de Ética da Câmara, um vagabundo como você estaria preso, incomunicável, porque é o que a tua família demonstrou ser. Todas as suas digitais estão nas notas. Tua mãe ajudava a contar a grana, teu irmão é um pilantra, um ladrão. Deixa de tirar onda. ‘Com todo o respeito um cacete’. Não quero seu respeito. Quero seu ódio. Quero que você me odeie. Se dependesse de conselho de ética de qualquer grupo de cidadãos, você não estaria na rua. Você tem que fazer companhia ao seu irmão lá na cadeia de macacão. Nada mais do que a cadeia combina com a família Vieira Lima, incluindo a mãe. Com todo o respeito, já que você respeitou a Band News FM”, respondeu Boechat.

Lúcio pode ser cassado por causa de seu envolvimento no caso conhecido como ‘bunker de Geddel’, apartamento em Salvador onde a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em dinheiro. Com edição do bahia.ba

Boechat diz o que todo jornalista gostaria de dizer em relação ao nível dos políticos que o rodeiam.

No entanto, nem todos os jornalistas e veículos de comunicação tem dinheiro para sustentar advogados para defendê-los em processos.

Todos sabem como se rouba, como se vilipendia  o dinheiro do contribuinte em tenebrosas transações, mas juízes gostam de provas.

Aí, a pouca transparência dos órgãos públicos e as dificuldades para se chegar aos documentos que espelhem essa roubalheira disseminada nos três poderes, nos três níveis federativos, dificultam o caminho da verdadeira missão do jornalista.

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário