Fato grave: projeteis usados no assassinato de Marielle pertenciam à Polícia Federal

Informação de O Globo:

A munição utilizada para matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, fazia parte do lote UZZ-18, que já havia sido usado na maior chacina do Estado de São Paulo, em 2015, na qual 23 pessoas foram mortas. 

O lote foi vendido para a Polícia Federal de Brasília pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de 2006. As polícias Civil e Federal vão iniciar um trabalho conjunto de rastreamento para tentar descobrir se houve desvio do material.

Perícia da Delegacia de Homicídios da capital, responsável pela investigação da morte de Marielle, aponta que a munição usada no assassinato da vereadora foi usada pela primeira vez no crime, ou seja, não tinha sido recarregada e é original. A investigação da chacina descobriu que, além do lote UZZ-18, os lotes BNT-84, BIZ-91, AAY-68 e BAY-18 também foram utilizados nos crimes cometidos nas cidades de Osasco, Barueri, Itapevi e Carapicuíba.

Leia mais em O Globo.

Existem algumas hipóteses plausíveis para explicar o fato:

  • As munições foram roubadas da Polícia Federal.
  • As munições foram vendidas por um funcionário corrupto da PF.
  • Ao identificar o lote, o fabricante repartiu-o por mais clientes que não só a PF.
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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Fato grave: projeteis usados no assassinato de Marielle pertenciam à Polícia Federal”

  1. Vai com calma Nobre Periodista…
    Os projéteis em questão foram roubados dos correios.
    Estão nas mãos dos “manos”…

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