
Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT), Miguel Rossetto (PT) e Mateus Bandeira (Novo) são os pré-candidatos mais ativos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Depois da conturbada passagem de Lula da Silva pelo Estado, com a caravana acossada por pedradas e agressões aos manifestantes do MST, repudiada até pelos jornalistas mais à direita, faço duas apostas:
A primeira: Lula, se perder no Rio Grande, perde por muito pouco, mas arrasta o candidato petista para um virtual segundo turno, com chances de vitória. A polarização com as grandes massas de desgarrados nas cidades e no campo só fortalece a votação em candidatos de esquerda.
A segunda: Ana Amélia de Lemos, a senadora, terá dificuldades de repetir o seu mandato, depois de elogiar os açoitadores e apedrejadores da caminhada de Lula.
Gaúcho tem horror a totalitarismo, seja de que bandeira for. Os 10 anos do mando de Júlio de Castilhos e os 15 anos de Borges de Medeiros foram suficientes para os sulistas. Tanto que, por tantas vezes, não elegem um governador em segundo mandato, desde que isso foi permitido, a partir de 1998.
