
O jovem procurador de Justiça conhecido como Deltan Power Point Dallagnol está jejuando e orando pela salvação do Brasil através da prisão depois da condenação em 2º Grau.
Só queria alertar ao jovem que, se o jejum e o sacrifício são bem vistos aos olhos de Deus e ajudam nas suas decisões, existem milhões de pessoas, a grande maioria delas crianças, que também jejuam nas periferias pobres deste Brasil.
O jejum, no caso, não é voluntário. Mas a dor e a ânsia da fome são mais agudas do que a do jovem diletante de Curitiba.
Na Lei Orgânica da Magistratura é previsto:
Art. 36 – É vedado ao magistrado:
III – manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.
Vale o mesmo para os procuradores de Justiça.
Portanto, o jovem procurador deveria colocar sua opinião na sacolinha e realizar o seu jejum cívico sem alarde.
