A barbárie sugerida até no relevante serviço de Proteção ao Voo

A gravação da fonia da torre do aeroporto de Congonhas com o piloto do Caravan Cessna que levou o ex-presidente Lula da Silva é autêntica. Na conversação gravada o controlador sugeria ao comandante da aeronave que abrisse uma porta e jogasse o ex-Presidente durante o voo. O controle de voo é servido por militares da aeronáutica e por servidores civis, nem sempre concursados.

A conclusão de um rápido inquérito é necessária, com a prisão do militar ou sumária demissão do servidor civil, posto que ainda não temos instituída a pena de morte no País. Se confirmado o fato, que não pode ser engavetado pelas autoridades aeronáuticas, um serviço tão relevante como a Proteção ao Voo cobriu-se de vergonha com a ação do responsável.

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril Ver todos posts por jornaloexpresso