
Leia o texto abaixo, da redação de O Globo:
A privatização da Eletrobras, que enfrenta resistências no Congresso, não é prioridade apenas para o governo — que vê na operação uma forma de reduzir o rombo nas contas públicas.
O que está em jogo é o próprio papel da empresa, maior geradora de energia da América Latina, e sua capacidade de investir o suficiente para assegurar a expansão da oferta de energia no país, afirmam fontes a par das negociações.
Nos cálculos de fontes envolvidas no processo, se a Eletrobras não for privatizada, continuará a acumular perdas que podem chegar a R$ 5 bilhões somente neste ano — considerando apenas operações problemáticas, como as distribuidoras de energia deficitárias e o custo das obras paradas de Angra 3.
Um quadro que reduz ainda mais a já limitada capacidade de investimento.
O jornal ou está defendendo ou está divulgando a opinião dos interessados na aquisição de grande parte do nosso sistema de geração e transmissão de energia e, principalmente, do nosso regime de águas, de importância estratégica para o País.
A Eletrobras é a holding que controla as maiores geradoras de energia do país, como Chesf, Furnas e Eletronorte, além de deter metade de Itaipu, atualmente a maior hidrelétrica do mundo em produção.
