Eletrobras por um fio para passar às mãos dos estrangeiros

Sobradinho, no pacotão à venda da Eletrobras, é responsável por centenas de milhares de hectares de pequena agricultura e inclusive pelo regime da transposição.

Leia o texto abaixo, da redação de O Globo:

A privatização da Eletrobras, que enfrenta resistências no Congresso, não é prioridade apenas para o governo — que vê na operação uma forma de reduzir o rombo nas contas públicas.

O que está em jogo é o próprio papel da empresa, maior geradora de energia da América Latina, e sua capacidade de investir o suficiente para assegurar a expansão da oferta de energia no país, afirmam fontes a par das negociações.

Nos cálculos de fontes envolvidas no processo, se a Eletrobras não for privatizada, continuará a acumular perdas que podem chegar a R$ 5 bilhões somente neste ano — considerando apenas operações problemáticas, como as distribuidoras de energia deficitárias e o custo das obras paradas de Angra 3.

Um quadro que reduz ainda mais a já limitada capacidade de investimento.

O jornal ou está defendendo ou está divulgando a opinião dos interessados na aquisição de grande parte do nosso sistema de geração e transmissão de energia e, principalmente, do nosso regime de águas, de importância estratégica para o País.

A Eletrobras é a  holding que controla as maiores geradoras de energia do país, como Chesf, Furnas e Eletronorte, além de deter metade de Itaipu, atualmente a maior hidrelétrica do mundo em produção.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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