O deputado Jair Bolsonaro é recebido por apoiadores em Hamamatsu, no Japão, em seu tour pela Ásia. Ao invés de visitar a China, Bolsonaro visitou Formosa, território reivindicado pela China e praticamente um protetorado norte-americano.
Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia pela Universidade de Oxford, faz um longo artigo na Folha, intitulado “Bolsonaro vai quebrar o agronegócio?” em que comenta a preferência de grande parte dos agropecuaristas pelo ex-Capitão, por sua vez uma macaca de auditório de Donald Trump, que com objetivo de proteger a indústria do aço, está quebrando o agronegócio norte-americano ao entrar em confronto com os chineses.
Bolsonaro entende tanto de economia e geopolítica como nós, mortais comuns, entendemos de espaçonaves. Isto é: nada. E o agronegócio pode estar fazendo uma péssima aposta no dito cujo deputado.
Imagine Bolsonaro chegar ao segundo turno com um candidato de centro-esquerda, como Ciro Gomes secundado por um prócer do PT? Isso pode significar apoio maciço do agronegócio e a certeza que o “Bolsossauro” vai acabar com o principal mercado externo dos produtos agrícolas brasileiros, soja, seus derivados, frango e carne suína. Veja as afirmações de Celso Rocha de Barros:
“O problema é o seguinte: uma parte importante desse eleitorado bolsonarista, os agropecuaristas, não pode se dar ao luxo de brigar com a China. Olhem as pesquisas: Bolsonaro se sai especialmente bem em áreas em que o agronegócio é forte. Essas mesmas áreas votaram em Aécio Neves em 2014. Há algum sentido nesse voto. Se você mora em uma fazenda longe de um centro urbano (e, portanto, de uma delegacia), é bastante natural que apoie candidatos que defendem o direito de portar armas
O interior do Brasil é mais conservador, culturalmente, do que os grandes centros urbanos. É natural que o discurso agressivo contra os sem-terra tenha boa acolhida junto aos proprietários rurais. Mas o anticomunismo do agronegócio brasileiro tem um limite claro: a China comunista é um de seus principais fregueses.
Grande parte da prosperidade recente da agropecuária brasileira se deve ao fato de que os chineses, sob a liderança de Deng Xiaoping, abraçaram o mercado, modernizaram a economia, e adquiriram novos hábitos, como comer.
Mais de um bilhão de seres humanos apareceu no mercado mundial querendo comprar comida. E nós, no Brasil, temos bastante comida para vender.
Isto é: o agronegócio brasileiro pode se divertir falando mal de comunista pobre —Cuba, Coreia do Norte, Venezuela— mas não pode sonhar em brigar com os comunistas que estão ficando ricos —os chineses.”
Autor: jornaloexpresso
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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Pare de falar besteira, sujeito! Formosa É A CHINA. A ditadura comunista instalada em pequim é fruto dum golpe em 1949. Que um “sociólogo” entende de agronegócio? Na verdade que faz um sociólogo? Tiririca, responde! Ao invés de se tornar uma hipocolônia da ditadura comunista Bolsonaro busca equilibrar nosso comércio visando diminuir o desemprego de 13 milhões deixados pelo PT e a retomada da nossa indústria prejudicada pelo dumping do expansionismo chinês. Pois é, né…1 bilhão gookies vão brigar com Bolsonaro e comprar comida do…gabão.
Nota da Redação:
Vc tem razão: Formosa (*Taiwan) é a China e a sua vovó é uma Caloi 10. Você conseguiu demonstrar, em poucas linhas, a amplitude de seu desconhecimento. Tal qual a do ex-capitão que queria explodir o sistema de água potável do Rio para aumentar o salário dos militares.
Se a China trancar por 6 meses as exportações brasileiras de soja, derivados e carnes, o agronegócio quebra a ponto de virar farinha. E graças a Deus, Bolsonaro, em seis meses, será apenas um borrão na parede da história do Brasil. Assim como todas as desamparadas bolsonetes.
JOAQUIM BARBOSA NELES
Kkkkk. Que tal os anticomunistas do agronegócio brasileiro se recusarem a vender sua produção para os comunas chineses. Vamos ser coerente. Abram a boca e declarem em bom som que só aceitam vender a produçào para os capitalistas de Taiwan e jamais para a China comunistas. Vamos lá hipócritas.
Tenho certeza que os reação do agronegócio liderados pelo Bozonaro vão quebrar a China e acabar com o comunismo naquele país.
Para os Bolsominions que conseguem ler está aí um artigo do Financial Times (neles vocês acreditam?) que parece ter sido feito para ilustrar o artigo acima. Quer que desenhe?
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/05/china-parou-de-comprar-soja-dos-eua-e-brasil-e-beneficiado-diz-empresa.shtml