
Maradona na Câmara, em imagem selfie depois de sua volta de um breve período na prisão.
Foi decretada, por juízes da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa, a prisão preventiva de Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona, em virtude de manifestação do Ministério Público da Bahia.
Afastado do cargo desde o dia 26 de outubro, quando foi preso durante a Operação Último Tango, da Polícia Civil e do Ministério Público (MP-BA), o presidente da Câmara de Vereadores de Correntina, no Extremo-Oeste do estado, Maradona, chegou a voltar à presidência do Legislativo.
Maradona, que se diz “vítima de um grande golpe político”, é acusado de envolvimento em uma suposta organização criminosa que, segundo o MP-BA, fraudou licitações, contratos e desviou verbas públicas em Correntina. Ele ficou 21 dias preso.
Segundo o MP-BA, Maradona e outros cinco vereadores que também foram presos (estes, temporariamente), desviavam verbas públicas por meio de gratificações ilegais a servidores e exigia do prefeito Nilson José Rodrigues (PCdoB), o Maguila, propina de R$ 50 mil para aprovação de projetos de lei do Executivo.
O MP-BA afirma que servidores da Câmara eram cooptados e convencidos a sacar uma parte do montante extra e entregar em espécie ao beneficiário previamente definido pelo grupo criminoso.
Abaixo, fac símile da ordem de prisão:

