Correntina: Presidente da Câmara tem prisão preventiva decretada

Maradona na Câmara, em imagem selfie depois de sua volta de um breve período na prisão.

Foi decretada, por juízes da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa, a prisão preventiva de Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona, em virtude de manifestação do Ministério Público da Bahia.

Afastado do cargo desde o dia 26 de outubro, quando foi preso durante a Operação Último Tango, da Polícia Civil e do Ministério Público (MP-BA), o presidente da Câmara de Vereadores de Correntina, no Extremo-Oeste do estado,  Maradona, chegou a voltar à presidência do Legislativo.

Maradona, que se diz “vítima de um grande golpe político”, é acusado de envolvimento em uma suposta organização criminosa que, segundo o MP-BA, fraudou licitações, contratos e desviou verbas públicas em Correntina. Ele ficou 21 dias preso.

Segundo o MP-BA, Maradona e outros cinco vereadores que também foram presos (estes, temporariamente), desviavam verbas públicas por meio de gratificações ilegais a servidores e exigia do prefeito Nilson José Rodrigues (PCdoB), o Maguila, propina de R$ 50 mil para aprovação de projetos de lei do Executivo.

O MP-BA afirma que servidores da Câmara eram cooptados e convencidos a sacar uma parte do montante extra e entregar em espécie ao beneficiário previamente definido pelo grupo criminoso.

Abaixo, fac símile da ordem de prisão:

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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