
O Exército israelense utilizou 28 aviões e disparou 70 mísseis contra as infraestruturas iranianas na Síria, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia nesta quinta-feira após a ofensiva durante a madrugada. De acordo com o órgão, metade do projéteis foi destruída pelo sistema de defesa antiaéreo sírio.
Os ataques noturnos da aviação israelense mataram pelo menos 23 combatentes — cinco soldados sírios e 18 membros das forças aliadas ao regime — informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Entre os militares sírios mortos está um oficial. Além de sírios, há estrangeiros entre os mortos, de acordo com a ONG.
Foi o maior ataque de Israel em território sírio desde a Guerra do Yom Kippur entre israelenses e árabes, em 1973, e marca a escalada de tensão na região depois da saída americana do acordo nuclear com o Irã, na terça-feira.
Israel e Arábia Saudita, inimigos de Teerã, estiveram entre os poucos países que apoiaram a decisão do presidente Donald Trump de abandonar o pacto. Um dos argumentos dos israelenses e sauditas, endossado por Trump e seus assessores, é que o acordo abriu caminho para o Irã reforçar sua presença e influência em países como Síria e Líbano. De O Globo e agências internacionais.
