
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) iniciou nesta semana uma série de testes no Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA) de Campo Alegre de Lourdes, situado na região norte do estado da Bahia. O sistema beneficiará a sede de Campo Alegre de Lourdes e 71 comunidades rurais desse município e de Pilão Arcado.
A estrutura é composta por sistema adutor principal, estrutura da captação flutuante, estação de tratamento de água, subsistemas e adutora de água bruta e tratada, com extensão total de 153 quilômetros. Mais de 40 mil pessoas serão beneficiadas quando as obras estiverem concluídas e a estrutura for entregue à operadora do sistema.

O empreendimento é dividido em duas etapas. Os testes iniciados nesta semana estão sendo realizados na primeira etapa do sistema, que beneficiará 38 comunidades rurais – 16 em Pilão Arcado e 22 em Campo Alegre de Lourdes – e a sede de Campo Alegre de Lourdes. A extensão da primeira etapa das obras é de 94 quilômetros; 21 mil pessoas deverão ser beneficiadas.
A captação de água ocorre no lago da barragem de Sobradinho, no povoado de Passagem – localizado em Pilão Arcado. O sistema está situado na área de atuação da 6ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Juazeiro (BA). As obras do SIAA tiveram início em 2013 – quase R$ 80 milhões estão sendo investidos pelo governo federal na estrutura; desse valor, R$ 67 milhões já foram empregados.
“Esta obra tem uma importância muito grande para os municípios de Pilão e Campo Alegre de Lourdes, que sofriam com a oferta de água, uma vez que não possuíam um sistema regular de oferta de água. O abastecimento atual é feito através do uso de poços tubulares, com água salobra, carros-pipa, cisternas ou até chafarizes”, explica o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Elmo Nascimento.
Os testes que estão sendo realizados pela Codevasf no sistema adutor principal do SIAA buscam identificar vazamentos, fissuras e outras imperfeições, e concluir pequenas intervenções na estrutura. Eventuais problemas devem ser corrigidos em até 90 dias, quando terá início o período de pré-operação – nesse período, a construtura e a empresa selecionada para operar o sistema trabalhão coordenadamente em atividades de adequação do sistema.
