EMBASA está pouco se lixando para os seus consumidores

Depois de 48 horas sem água, cerca de 10 bairros da cidade receberam, generosamente, 2 horas de bombeamento no final da tarde deste domingo. É óbvio que a água não chegou aos reservatórios das partes mais altas da cidade, porque primeiro encheu a tubulação e os reservatórios das partes baixas.

Portanto os sofredores dos bairros do extremo da Zona Norte continuam mais secos que língua de papagaio. Os consumidores é que sofrem, comprando água de bujão, a R$25,00 (líquido + o custo do bujão).

Parece incompreensível, mas é verdade, que a cessionária EMBASA não tenha um poço e uma respectiva bomba de reserva para abastecer a cidade quando a bomba principal queima, o que não é muito difícil de ocorrer.

O que foi feito dos poços artesianos e das bombas dos bairros Verde Vida e Luar do Cerrado? Simplesmente foram desativados? Fica muito caro fazer o tratamento, com um simples dosador de cloro, nos reservatórios dos bairros?

Enquanto isso, as continhas de água e esgoto continuam chegando, agora com preços majorados.

O consumidor de Luís Eduardo Magalhães está abandonado, nas mãos de um prefeito e de uma Câmara inertes e de um Ministério Público cego às reivindicações dos contribuintes.

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Deixe um comentário