Jornalistas bem informados que trabalham no Congresso dizem que Michel Temer está sofrendo um bombardeio dos pré-candidatos correligionários com a escalada dos preços dos combustíveis que já ensaiam alcançar 100% dos últimos dias de Dilma no poder.
Na verdade, a gasolina alcançou R$5,00 reais o litro antes que o candidato de Temer, Henrique Meirelles, alcançasse os 5% nas pesquisas eleitorais. E o preço já ameaça até os 6% de Alckmin, companheiro de primeira hora que entronizou Michel no Planalto.
O chefe da Casa Civil, o gaúcho Padilha, prócer do (P)MDB, disse hoje que é preciso encontrar um ponto em comum na galopante alta dos preços dos combustíveis.
Não sei não, mas nestes tempos de eleições batendo na porta dos políticos, não é prudente (olha a rima!) apostar todas as fichas em Parente, o presidente da Petrobras.
O que está acontecendo é simplesmente um confisco, uma transferência de renda acelerada de recursos do bolso da classe média, dona de um carrinho financiado, para os cofres da Petrobras e do Governo, através de Pis-Pasep, CONFINS, CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e ICMS.
A CIDE é uma invenção maligna de Fernando Henrique Cardoso (2001) que chegou a ser esquecida em alguns períodos dos governos do PT, mas voltou com toda a intensidade nos períodos pós-modernos de Michel Temer.
Veja abaixo imagem da própria Petrobras sobre a composição dos custos da gasolina no início deste mês:

