
Por volta das 11h desta sexta-feira (25/5), nove aeronaves que partiriam do aeroporto internacional de Brasília ou viriam para cá não decolaram ou nem partiram do seu destino, rumo à Capital Federal, sabendo que não teriam como repor combustível.

Em Salvador, o combustível acaba no domingo se não for reposto. No Rio Grande do Sul, onde existem mais de 140 pontos de bloqueios, os agricultores se juntaram ao movimento. Poucos ônibus circulam em Porto Alegre e já não existe mais gasolina nos postos de abastecimento.
Diversas cidades do Brasil estão com operações diferenciadas no transporte público. As linhas de ônibus de Belo Horizonte (MG) circulam nesta sexta-feira (25) com horários de domingos e feriados devido ao baixo estoque de combustível provocado pela paralisação nacional dos caminhoneiros.
A medida representa uma redução de cerca de 45% no número de viagens realizadas em um dia útil na cidade, segundo a BHTrans (empresa de transporte e trânsito da prefeitura).
Em São Paulo, o rodízio municipal foi suspenso e as empresas de ônibus estão rodando com apenas 40% da frota no horário de entrepico. No Rio de Janeiro, a informação é de que apenas 47% da frota está em circulação — no BRT, esse percentual cai para 43%.
Exceção é a cidade de Curitiba, segundo a Gazeta do Povo: uma ação da prefeitura permitiu que caminhões-tanque fossem escoltados até a garagens das empresas de ônibus, garantindo a circulação normal do transporte coletivo na capital.
