
Foto de Junior Ferrari
Caminhoneiros seguem com mobilizações em rodovias de todo o País neste sábado, 26, no sexto dia de protestos, inclusive no Oeste baiano e na fronteira com Goiás e também no Tocantins. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não informou o número de interdições na manhã.
Na sexta-feira, 25, o presidente Michel Temer acionou as forças de segurança nacionais para desbloquear rodovias. Mas ao que parece o decreto não foi bem recebido pelas Forças Armadas. O decreto, publicado no Diário Oficial da União, autoriza o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) até o dia 4 de junho.
De acordo com a coluna de Andreia Sadi, do G1, comandantes do Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícia Rodoviária Federal têm receio de que os próprios estoques de combustível não permitam atuação contra os manifestantes por vários dias seguidos.
Ao decidir pela intervenção, o presidente seguiu conselho do general Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, e do ministro Raul Jungmann, do Ministério da Segurança Pública, mas ignorou apelos de lideranças das forças federais.
Procurado, o Palácio do Planalto alegou que o receio “não tem procedência” já que, segundo o governo, o Exército tem combustível suficiente para a operação anunciada pelo presidente Michel Temer.

Na boa, não são os militares que estão sendo convocados pelos malucos de plantão para dar um golpe e colocar o país nos eixos, com o nome fantasia de intervenção militar?
Se realmente as forças militares não possuírem reservas bem robustas de combustíveis para seus veículos é um atestado de incompetência.
Ainda bem que o problema atual é localizado no próprio Brasil, por que se fosse consequência de uma ameaça externa estaríamos ferrados com esse nosso braço armado. No lugar de ficarem se metendo na vida política nacional e inclusive em questões do Judiciário, deveriam se preocupar com o que lhes cabe, que pelo jeito estão deixando a desejar.