LEM: movimento dos caminhoneiros foi apropriado ideológicamente

O movimento dos caminhoneiros, que se caracterizou por apolítico e sem orientação ideológica, em Luís Eduardo Magalhães foi apropriado pelos bolsominions, a chamada middle class reacionária, que apoiou a greve, mas pediu intervenção militar.

O pré-candidato Bolsonaro, é bom esclarecer, não quer intervenção militar, tanto que sumiu, como por milagre, da mídia depois do início do movimento. Se houver intervenção militar, ele que vive há 25 anos de política, perde o empreguinho perene de parlamentar.

Mesmo com 46 centavos a menos no litro do diesel, os caminhoneiros autônomos continuarão na mesma, vendendo o almoço para comer no jantar. Quem vai lucrar com isso são os mesmos, as empresas de transportes.

O milagre de Temer custará R$10 bilhões nos próximos 60 dias. E vai ser do bolso do pobre, em saúde e educação, obviamente, além de impostos disfarçados nos gêneros de primeira necessidade.

E que viva o Brasil!

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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