Diga tchau, Pedro Parente! “Dono” da Petrobras não resistiu às pressões.

REUTERS/Denis Balibouse ORG XMIT: FFF-DBA11

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão do cargo na manhã de hoje. O Executivo é acusado de reduzir a produção da petroleira, com objetivo de favorecer a importação de derivados a preços altos. Ele estava há dois anos à frente da Petrobras e desorganizou o mercado com aumentos diários dos combustíveis, em prol de uma decantada “realidade tarifária”.

Por meio de comunicado, a Petrobras informou a nomeação de um CEO interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras ao longo do dia de hoje (1º). A diretoria executiva da companhia não sofrerá qualquer alteração.

Pedro Parente sofreu grande desgaste desde a eclosão da greve dos caminhoneiros, sendo alvo de críticas dos manifestantes e de políticos – tanto da situação quanto da oposição.

Em carta, Parente deixa claro que a greve dos caminhoneiros foi o principal motivo de sua decisão. “Tenho refletido muito sobre tudo o que aconteceu. Está claro, Sr. Presidente, que novas discussões serão necessárias. E, diante deste quadro fica claro que a minha permanência na presidência da Petrobras deixou de ser positiva e de contribuir para a construção das alternativas que o governo tem pela frente”, escreveu.

A principal crítica era a politica de preços de combustíveis da Petrobras, com reajuste diários por conta da dolarização dos valores do petróleo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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