Minas Gerais, um estado em pânico pelos ataques do crime organizado

A Polícia Militar já contabiliza 89 ataques a veículos desde domingo (3). No total, 64 ônibus foram incêndiados em 37 cidades. Os mais recentes ocorreram na noite de ontem (7) no bairro Maria Gorete, em Belo Horizonte, às 23h13, e em Passa Quatro, no sul de Minas, às 19h30. Desde quarta-feira, 29 veículos foram incendiados.

Até ontem, 82 pessoas foram presas e 22 adolescentes, apreendidos, por suspeitas de envolvimento com os ataques. O procedimento adotado pelos criminosos nos ataques de ontem foi similar aos dos anteriores.

De acordo com o governador Fernando Pimentel, os atentados foram feitos por “facções criminosas”, em resposta ao fato de Minas Gerais ter “um dos sistemas penitenciários mais rigorosos do país”.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Administração Prisional informou que as forças de segurança de Minas estão trabalhando “diuturnamente”, de forma integrada, contando inclusive com a colaboração da Polícia Federal, além da própria administração prisional, de forças estaduais, da Secretarias de Segurança Pública e do Gabinete Militar do Governador.

Policiais militares estão à paisana em ônibus e pontos de ônibus para conter ações e identificar suspeitos. Além disso, o policiamento foi reforçado em cidades que já passaram por ações de segurança ou que tiveram demandas oriundas de informação da inteligência do sistema de segurança.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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