Domingo de muitos gols na Copa do Mundo.

Este domingo foi uma exceção na Copa 2018. Em três partidas, bom nível técnico e 14 gols em três partidas. Pode não ter sido tão emocionante, mas foi divertido, com tantos tentos marcados. A Colômbia fez 3 x 0, reagiu na Copa do Mundo e eliminou a Polônia, uma sombra de antigos selecionados, que chegaram a alcançar terceiros lugares nas copas de 1974 e na 1982.

Quarta-feira tem Brasil de novo, para confirmar a classificação frente à complicada Sérvia. E na sexta-feira, 16 selecionados voltam para casa. Começam as oitavas de final e agora as batalhas em campo serão cruentas, entre seleções do tipo cachorro grande.

PATRICK SMITH – FIFA/FIFA VIA GETTY IMAGES

Colômbia 3 x 0 Polônia

Um jogo intenso, com ações de ambas as partes e uma ótima vantagem obtida pela Colômbia, aos 40 minutos do primeiro, com um gol de cabeça do zagueiro Yerri Mina. Na segunda etapa, os colombianos continuaram pressionando e mais dois gols, definindo o triunfo. Assim pode ser resumido Colômbia 3 x 0 Polônia, neste domingo (24/6), na Arena Kazan, em Kazan, pelo Grupo H.

Os colombianos conquistaram sua primeira vitória no Mundial da Rússia e, agora, devem vencer Senegal, na última rodada da primeira fase para avançar às oitavas. Do outro lado, Lewandowski era a única referência da equipe polonesa. Até teve chance para deixar sua marca, mas parou na boa defesa colombiana.

Foi a segunda derrota seguida da Polônia, que decepcionou sua torcida em solo russo e não tem mais chances de avançar ao mata-mata. É a primeira seleção europeia a ser eliminada neste Mundial.

Japão 2 x 2 Senegal

Tidos como azarões do Grupo H antes de a Copa do Mundo da Rússia começar, Japão e Senegal empataram em 2 x 2 o confronto deste domingo (24/6), às 12h, na Arena Ecaterimburgo, em Ecaterimburgo, e continuam com boa chance de conquistar uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia.

Mais audaciosos, os senegaleses partiram para cima, em velocidade e cruzamentos sobre a área. Em um desses cruzamentos, logo aos 11 minutos do primeiro tempo, Sadio Mané, o craque do time, abriu o placar, após falha de goleiro japonês. A pressão africana deu resultado.

Somente após o gol, o Japão resolveu arriscar um pouco e até chutou em direção à meta do goleiro, porém sem grande perigo. O jogo passou a ficar aberto, com muita correria e possibilidades de gol. E, aos, 34 minutos, em rápido contra-ataque, Inui recebeu passe da esquerda de Nagatomo e colocou no canto do goleiro senegalês, deixando tudo igual.

O Japão começou a segunda etapa buscando mais a vitória e perdeu duas grandes chances, em uma furada de Osako na pequena área e em chute de Inui no travessão.

Aos 25 minutos, o Senegal voltou a ficar à frente no marcador. O craque do time, Sadio Mané, mandou a bola para Sabaly, que girou e tocou rasteiro. Niang passou da bola, mas Wagué chutou forte, cruzado e no alto, para fazer o gol.

Os japoneses não desanimaram e foram ao ataque. Honda, veterano jogo do time, acabou fazendo o gol de empate dos japoneses, aos 34 da segunda etapa, poucos minutos após entrar em campo. Jogo ficou aberto e eletrizante.

 Inglaterra 6 x 1 Panamá

Depois de um primeiro tempo arrasador, a Inglaterra marcou mais um nos 45 minutos finais e aplicou a maior goleada até aqui na Copa do Mundo de 2016. O atacante Harry Kane fez três e chegou aos cinco gols no Mundial, deixando Cristiano Ronaldo e Lukaku para trás na artilharia da competição. Ambos têm quatro gols. Placar final: Inglaterra 6 x 1 Panamá.

No entanto, o único gol panamenho nesta copa, aos 32 minutos da etapa final, teve um sabor enorme para o time. Coube ao zagueiro Baloy balançar a rede pela primeira vez na história do país numa Copa do Mundo. O Panamá é estreante em mundiais e o gol levou a torcida ao delírio, além de emocionar o jogador, que chorou.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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