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Vinte e nove vereadores do Rio sepultaram o pedido de abertura de processo de impeachment de Marcelo Crivella (PRB). O resultado — fruto de rápidas articulações nos bastidores — mantém o prefeito à frente do Executivo municipal.
Marcada pela tensão, a sessão ocorreu com galerias lotadas, torcidas contra e a favor do prefeito e manifestação do lado de fora do Palácio Pedro Ernesto.
A costura do apoio a Crivella envolveu o MDB, partido desgastado pelas denúncias envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral na Operação Lava-Jato. Quatro vereadores da legenda votaram a favor do prefeito, e um se absteve.
Passada a batalha no Legislativo, o prefeito tem pela frente investigações do Ministério Público. A promotoria apura se Crivella promoveu demissão em massa na prefeitura para contratar pessoas ligadas à sua igreja evangélica.
E, em ação já apresentada à Justiça, o MP diz que a Igreja Universal usou escolas municipais para “atendimento espiritual”.
