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O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, formalizou a aliança com cinco partidos do centrão. Mas o ato, organizado para cunhar a imagem de força da candidatura tucana, mostrou o presidenciável ao lado de oito líderes partidários que foram denunciados à Justiça ou são citados em delações premiadas.
No evento, Alckmin evitou comentar tema que movimentou o ninho tucano: a ação da Polícia Federal contra o economista Roberto Giannetti da Fonseca — seu conselheiro, além de coordenador do programa de João Doria (PSDB) para o governo de São Paulo. Giannetti teve endereços vasculhados por agentes da Operação Zelotes, que já rendeu 20 denúncias. Depois, deixou a campanha de Doria.
Alckmin colheu, ainda, outra notícia negativa: o empresário Josué Gomes rejeitou oficialmente a indicação para ser seu vice. Ele enviou uma carta justificando a decisão. Em seguida, o presidenciável descreveu o perfil do companheiro que procura.
A decisão do centrão retirou um postulante da disputa: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O DEM não apresentará candidato à Presidência, mas terá nome na corrida pelo governo do Rio. Eduardo Paes confirmou sua candidatura.
