Bolsonaro barbarizou no programa Roda Viva

 

Por Juremir Machado da Silva, no Correio do Povo

Ídolo da extrema-direita, Jair Bolsonaro barbarizou no programa Roda Viva.

Disse todas as barbaridades esperadas por seu público.

Afirmou que os portugueses nunca pisaram na África e que a culpa da escravidão é dos africanos.

Garantiu que não há dívida com a escravidão pois ele não escravizou ninguém.

Fez a apologia de Brilhante Ustra, seu torturador de estimação.

Defendeu menos direitos  para trabalhadores rurais.

Cantou loas à ditadura.

Duvidou mais uma vez do assassinato de Herzog.

Mostrou que matou as aulas de história.

A fraca bancada entrevistadora deixou-se enredar.

Não o questionou nos seus pontos mais frágeis.

Mas ele se mata sozinho. Fala para os convertidos.

Não ganha novos adeptos com seu desconhecimento geral de tudo e com seus preconceitos assombrosos.

Bolsonaro tem razão: os portugueses nunca estiveram na África. Inclusive o fato de Angola e Moçambique falarem a língua portuguesa aconteceu depois de sorteio na sede da FIFA em Zurique. Bolsonaro precisa urgente voltar aos bancos do EJA e dar uma revisada nas aulas de história e geografia.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Bolsonaro barbarizou no programa Roda Viva”

  1. Até tentava chamá-lo de Bozonaro, mas o candidato comediante não está ajudando, penso em chamá-lo de Bozó Naro, não em homenagem a um conhecido personagem de Chico Anisio, mas sim por significar trabalho, macumba, despacho, o que convenhamos é o que alguém deve ter feito para o Brasil, tamanha a zica em que vivemos, ao ponto de termos um candidato dessa qualidade.

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