
O momento mais constrangedor deste ano de eleições já passou. Para vergonha de cada telespectador mais esclarecido, a líder do jornalismo político e econômico da Rede Globo, Miriam Leitão, repetiu, titubeando, uma nota da empresa, transmitida pelo ponto eletrônico, sobre as afirmações do entrevistado Jair Bolsonaro, que se referia ao golpe de 1964.
Bolsonaro afirmou que a Rede Globo foi um dos principais apoiadores do golpe de 1º de abril de 1964, o que não pode ser negado. Em 2013, navegando nas águas petistas, a Rede Globo, em editorial do seu principal jornal, repudiou o apoio 50 anos depois.
Bolsonaro não decepcionou ninguém na entrevista. Todos conhecem a fraude que é a sua candidatura. Mas o time de elite de jornalistas da Globo foi de um fracasso absoluto. Inseguros, repetiram os velhos chavões contra o candidato, como o de misógino, racista e homofóbico.
Na entrevista, caíram as máscaras dos jornalistas acéfalos, a soldo da empresa, e do candidato conhecido como Bozonaro, tanto são as suas palhaçadas.
O pior de tudo é o que se apresenta num futuro próximo: Bolsonaro e o candidato golpista Alckmin poderão passar ao segundo turno e aí uma grande massa da população pode apelar para a abstenção. É o pior dos cenários. Daí em diante, só Deus com sua absoluta magnitude e misericórdia para salvar o País da convulsão social e do apocalipse.
