No início da tarde desta segunda-feira (06), por volta das 12h30, dois homens sofreram grave acidente motociclistico na rodovia BR-242, 1,5Km após a Fazenda Mauricéa, entre Luis Eduardo Magalhães e Barreiras.
De acordo informações do carona Jovino de Moraes, 37 anos, seu companheiro o condutor da moto Honda/CG de prenome João, que estava sem documentos pessoais, teve seu veículo atingido pela carroceria de um caminhão e perdeu o controle da direção. No momento, ele tentava realizar uma ultrapassagem. Ainda observa que, ambos caíram no asfalto e foram arrastados por mais de 20 metros, parando no acostamento da rodovia.

O condutor sofreu várias escoriações, múltiplas fraturas exposta no braço esquerdo e trauma craniano gravíssimo, devido ao fato do capacete ter estourado. O passageiro estava consciente, sofreu contusão nos joelhos e escoriações pelo corpo.
Duas ambulâncias do SAMU prestaram socorro aos feridos, mas o condutor não resistiu aos ferimentos vindo a óbito no local.
Quanto ao carona foi encaminhado para a UPA de Luis Eduardo Magalhães. A Polícia Rodoviária Federal registrou o acidente e acionou a Polícia Técnica para realizar perícia e remover o corpo para o Necrotério do DPT de Barreiras.
Segundo informações de usuários da via, o caminhão seguiu viagem. Do site Alô Salomão, com edição de O Expresso.
Estatísticas macabras
Em quinze anos, foram registradas em torno de meio milhão de mortes nos diversos tipos de acidentes de trânsito. Em 2010, o sistema do Ministério da Saúde para classificar as causas de óbitos no país contabilizou perto de 41 mil mortes no trânsito, com tendência a superar, já em 2015, o grande vilão da violência letal — os homicídios —, hoje na casa de 50 mil vítimas ao ano.
Desde 2009, os acidentes com motocicletas superaram em vítimas fatais os atropelamentos, passando a ser a principal causa das mortes no trânsito. As fatalidades sobre duas rodas aumentaram 846,5% entre 1996 e 2010. Predominantemente homens (89%), as principais vítimas são jovens (40% dos óbitos estão na faixa etária de 20 a 29 anos).
“No país, as motocicletas transformaram-se no ponto focal do crescimento da mortalidade nas vias públicas”, define o cientista Julio Jacobo Waiselfisz, do Instituto Sangari, na apresentação do abrangente Mapa da Violência 2012 — os novos padrões da violência homicida no Brasil, divulgado em abril. O estudo indica que a taxa de mortalidade por acidentes de moto cresceu de 4,8 por 100 mil habitantes para 5,7 por 100 mil habitantes entre 2008 e 2010.
As tendências da última década no trânsito brasileiro indicaram significativas quedas na mortalidade de pedestres, manutenção das taxas entre ocupantes de automóveis, leves incrementos nas mortes de ciclistas e expressivos aumentos na letalidade entre motociclistas.
A quantidade de motocicletas nas ruas, aliada à falta de preparo dos condutores e ao desrespeito dos motoristas, faz os números de acidentes crescerem significativamente a cada ano.
