
A Justiça cumpre o papel que foi dos militares em 64: magistrado admite que agiu fora da lei para manter Lula preso, diz jornal. Foi isso que aconteceu no domingo da vergonha, quando o desembargador de plantão no TRF 4 mandou, Rogério Favreto, por duas vezes, libertar Lula e um juiz de primeira instância, Moro, mesmo estando em Portugal, em férias, ordenou à Polícia Federal que desobedecesse a decisão.
Para piorar a situação, o desembargador Gebran Neto, que, como relator do processo, deveria pedir uma reunião da sua turma, na segunda-feira, atalhou os caminhos da Justiça e, mesmo não fazendo parte do plantão, ignorou a lei e mandou reter Lula na cadeia.


E ainda tem gente que se diz bem informada acreditando que o objetivo da Lava Jato é combater a corrupção. Batem palmas para atitudes como essa, mas se esquecem que o desrespeito às leis, o elogio a truculência e o apoio a boçais, em algum momento produzirá um monstro que irá engolir a todos, incluindo eles.