Políticos apelam para vínculo religioso na tentativa de se eleger

 

 

 

 

 

Oito candidatos a deputado federal pela Bahia querem que o título de “pastor” apareça à frente do próprio nome. Para a Assembleia Legislativa, o número é igual.  Eles buscam “surfar” na junção de política e religião, que, toda eleição, dá largas votações a quem se apresenta aos eleitores como defensores de Cristo e seus valores.

No Tribunal Regional Eleitoral, todos os postulantes que usam algum “título” religioso na urna chegam a 30. Pastor é nomenclatura mais usada. Mas outras variações também aparecem. Para Brasília, três “irmãos”, um bispo, um reverendo e um “pai” tentam a eleição. Na AL-BA, três bispos, quatro “irmãos” e um missionário querem compor a Casa. É importante registrar ainda o caso de Irmão Lázaro (PSC), que concorre ao Senado na chapa de Zé Ronaldo (DEM).

No Brasil, ao todo, os concorrentes a cargos eletivos que usam títulos religiosos na urna são 500. Segundo o TSE, o nome pode ser um “prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual o candidato é mais conhecido” e deve ter no máximo 30 caracteres. Além disso, ele não pode deixar dúvida sobre a identidade do candidato nem atentar contra o pudor, ser ridículo ou irreverente. (Metro 1)

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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