A pergunta que se espalha com insistência nas redes sociais só será respondida num tempo não muito breve. Em resposta à pressão norte-americana de instalação de três grandes bases aéreas em território argentino está tendo a resposta a altura da China, capaz de tornar o vizinho País um cliente de armamento sofisticado a preços subsidiados.
A Argentina perdeu grande parte de sua aviação na aventura nas ilhas geladas das Malvinas. Os militares argentinos certamente farão pressão pelo rearmamento. Em acréscimo a isso, se pode citar que a Argentina é fornecedora de soja e outros insumos para os chineses, o que certamente facilita as coisas.
A reação brasileira pode ter dois polos: o primeiro, protagonizado pelos militares, que sempre encararam a Argentina como um inimigo militar. O segundo, protagonizado por um eventual novo governo que não tem como dispensar volumosos investimentos chineses no País na infraestrutura e no agronegócio, bem como preservar o seu principal cliente para a soja e o minério de ferro. A Fiol – Ferrovia Leste Oeste e o novo porto de Ilhéus são apenas alguns dos bons exemplos.
Depois disso, entende-se a briga de Trump com os chineses: o assunto passa pela geopolítica mundial, em que a dominação de mercados como o Brasil são de suma importância. Aos chineses interessa manter um alto volume de negócios no Brasil. Tanto na exportação, como na importação de produtos agrícolas, como soja, milho e carnes, além dos estratégicos minério de ferro e das terras raras.
