Soja sobe 1,33% no Oeste e 2% em Chicago

A cotação da soja no Oeste baiano subiu R$1,00 a saca de 60 quilos, para R$76,00, por conta da reação na Bolsa de Chicago, que chegou a subir 2% nas últimas 24 horas.

Segundo a consultoria Safras & Mercado e o Projeto Soja Brasil, do Canal Rural, o maior otimismo com guerra comercial entre China e Estados Unidos e a elevação das exportações americanas do grão ajudaram nesta valorização.

Pelo segundo dia consecutivo as cotações da soja fecharam em forte elevação na Bolsa de Chicago. Desta vez, os valores do contrato de novembro até superaram os 3% de alta em alguns momentos, mas fecharam com 2,4%, a US$ 8,50 por bushel. Segundo a consultoria Safras & Mercado essa movimentação foi impulsionada pelo maior otimismo em relação à disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. O sentimento agora é que os danos causados pela “queda de braço” entre os dois países não serão tão fortes como esperado.

Esta percepção do embate também fez com que os mercados financeiros subissem, enquanto o dólar recuou frente outras moedas. Com isso, a oleaginosa norte-americana ficou mais competitiva no cenário exportador. O resultado das exportações em alta semanais dos Estados Unidos completou o quadro que elevou as cotações.

Preços

Na última quarta-feira, dia 20, as cotações também acumularam alta superior a 2% na Bolsa. Já nesta quinta os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 20,25 centavos de dólar a US$ 8,50 por bushel, com valorização de 2,43%. A posição de janeiro teve cotação de US$ 8,64 por bushel, ganho de 20,25 centavos de dólar (2,4%) em relação ao fechamento anterior.

Nos subprodutos, a posição outubro do farelo fechou com ganho de US$ 5 (1,63%), sendo negociada a US$ 311,4 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em outubro fecharam a 27,60 centavos de dólar, com alta de 0,35 centavo ou 1,28%.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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