Bolsonaro censura manifestações do seu vice-presidente e do guru da economia

Bolsonaro restringiu as manifestações públicas do seu companheiro de chapa, general Mourão. Ontem, num debate promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Mourão restringiu o acesso da imprensa para expressar suas ideias. 

Mais cedo, em Catanduva, a 385 quilômetros da capital, fechando o terceiro dia de seu giro de campanha no interior paulista, Mourão falou a um grupo de 300 pessoas num clube privado, mas também sem acesso da imprensa.

Além do candidato a vice, Bolsonaro enquadrou o economista Paulo Guedes, conselheiro na área econômica da campanha do PSL, que falou na criação de uma nova CPMF para aumentar a arrecadação do Governo Federal.

A rejeição a Bolsonaro tem oscilado, com a última pesquisa Datafolha indicando 44%, a maior entre os candidatos ao segundo turno. No entanto, em faixas da população, como jovens de 16 a 24 anos, a rejeição chega a alcançar 56%. Resultado, certamente, do “fogo amigo” do vice e do guru da economia.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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