Cidade ficou sem internet no dia de ontem por queimadas nas estradas

Nesta semana, Luís Eduardo Magalhães e região têm sofrido com falta de sinal de internet.  Grande parte do serviço de internet da cidade é abastecido por um único cabo de fibra óptica,  com ligação a Brasília.

Esse cabo fica suspenso em postes. Nessa época do ano ocorrem muitas queimadas por conta do clima muito seco, afetando ocasionalmente os cabos de fibra óptica.

Especialmente nesta terça e quarta-feira, houve uma queimada de grande proporção na região de Alvorada do Norte, Goiás, danificando cerca de 1.000 metros de fibra e interrompendo o sinal de internet de vários provedores da nossa região, inclusive da G7 NET, provedor que detém maior parte dos usuários de internet da cidade de Luís Eduardo. 

Para o restabelecimento da internet, os técnicos da empresa responsável pelo transporte desta fibra, muitas vezes precisam esperar o fogo acabar para poderem dar a manutenção, causando uma certa demora para restaurar o cabo.

Os provedores acreditam que seria importante a nossa região ser abastecida por mais de um cabo, que venha de outra região. Assim, seria evitado o isolamento digital da cidade.

Alguns grandes provedores já estudam trazer este segundo cabo, o que acarretaria em um investimento bastante expressivo.  O problema principal reside, no entanto, nas dificuldades burocráticas impostas pelo Governo Federal e no aluguel abusivo cobrado nas faixas de domínio do DNIT nas estradas.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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