Na primeira chuva, obras do canal do Rio dos Cachorros derretem

Enquanto os gestores públicos de Luís Eduardo Magalhães não encararem com seriedade o problema de micro e macro drenagem da zona urbana do Município teremos sempre a sensação de que o Prefeito está passando banha em focinho de cachorro. Ou enxugando gelo.

Depois dos problemas agravados no início do ano de 2017, o prefeito Oziel Oliveira deu demonstrações explícitas de que, mesmo com recursos próprios, nem sempre alentados, iria achar uma solução pronta. As tais aduelas, que recobririam grande parte do canal.

Na estação de chuvas do ano passado, foi o que se viu: ruas desmoronando, casas inundando e a promessa de que nestes últimos seis meses de seca a obra seria concluída.

Mas os problemas não são localizados apenas no rio dos Cachorros: também o canal que atravessa a divisa entre os bairros Florais Léa e o Jardim Paraíso está com obras incompletas e se chover bem este ano ( que demos graças a Deus por isso) vamos ver ruas desaparecendo como no verão passado.

A rua Paraíba está quase interrompida na rua Manoel Novais, pois as obras realizadas na via acabaram abrindo grandes valas na Paraíba. Além disso, permanece o problema da Cidade Universitária que hoje comemorou a reinauguração de grandes buracos, os mesmos do ano passado que receberam consertos muito mal feitos. Dinheiro posto fora.

A população torce o nariz para as maquiagens realizadas no canal, ao ver aterros, barrancas e uma montanha de dinheiro flutuando e viajando em direção ao rio São Francisco.

Agora, bonito mesmo, foi o comercial de mais de um minuto transmitido no caríssimo intervalo do Jornal Nacional, no dia 6 de outubro, por coincidência um dia antes das eleições que elegeram a primeira dama do Município para a Assembleia Legislativa. Eita comercial bonito demais e dispendioso demais!

Nas fotos, uma amostra do que aconteceu na primeira chuva.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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