Jovem é apresentado à Polícia Civil como provável assassino em Barreiras

Foi apresentado na Delegacia de Polícia em Barreiras, na madrugada deste sábado (20), o suspeito do crime de homicídio que aconteceu na noite desta sexta-feira (19), na rua Q bairro Vila nova, onde a vítima identificada como Nathan Henrique Silva de Matos, 18 anos, foi morto a golpes de faca.

Uma guarnição da 83ª CIPM, ao realizar rondas no bairro Santa Luzia, deparou-se com um rapaz que estava em atitude suspeita. Ao proceder com a abordagem, notou-se que o mesmo estava com a roupa, mãos e pés manchados de sangue, além de ter um ferimento na cabeça.

O rapaz, ao tentar explicar à polícia o que teria acontecido, teria entrado em várias contradições. Ao mesmo tempo, os policiais viram que as características do indivíduo batiam com as descritas sobre o autor do homicídio acontecido horas antes no bairro Vila Nova.

O suspeito, Lucas Pereira de Oliveira, 18 anos, foi apresentado diante do delegado plantonista que esteve na cena do crime. O conduzido nega a autoria do homicídio, e o delegado não quis falar sobre o caso.

Lucas Pereira (vulgo Lukinhas), é bastante conhecido da polícia tendo várias passagens na delegacia inclusive por roubo de celulares.

A droga barata, principalmente o crack, está devastando grandes parcelas mais vulneráveis da nossa juventude. Viciados depois de experimentar a primeira vez, jovens se ocupam apenas de fumar e traficar a droga para financiar seu vício.

O crack surgiu como opção dos traficantes para popularizar a cocaína, pelo seu baixo custo. Para a produção do crack, uma mistura de cocaína em pó (ainda não purificada) dissolvida em água e acrescida de bicarbonato de sódio (ou amônia) é aquecida. O aquecimento separa a parte sólida da liquida. Após a parte sólida secar, é cortada em forma de pedras. Por não passar pelo processo final de refinamento pelo qual passa a cocaína, o crack, possui uma grande quantidade de resíduos das substâncias utilizadas durante todo o processo. Prontas para o consumo, as pedras podem ser fumadas com a utilização de cachimbos, geralmente improvisados. Ao serem acesas, as pedras emitem um som, daí a origem do nome “crack”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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