Chuvas esparsas comprometem produtividade das lavouras do Oeste baiano

Lavoura de algodão, num trecho onde choveu com fartura. Esperança de manter produtividade recorde do ano passado.

As pancadas de chuva esparsas estão comprometendo grande parte dos quase 1,6 milhão de hectares cultivados no Oeste baiano. Ontem, em deslocamento na BR 020, podemos constatar o fenômeno. Se alternam lavouras em bom estágio de desenvolvimento, com a soja fechando a linha e o milho “embonecando” com lavouras de péssimo aspecto, mostrando sinais de deficiência hídrica grave.

As lavouras já implantadas de algodão estão em bom desenvolvimento, devido ao fato da menor demanda por chuva dessa cultura.

Os agricultores estão com um olho no céu e outra nas cotações da soja. Só uma alta de preços significativa, tendo em vista a perda de mais de 20% da safra brasileira, pode significar alguma recompensa aos produtores. 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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